*

*






O

O


terça-feira, 1 de outubro de 2019

Em áudios vazados, Zuckerberg diz que vai 'lutar' se EUA quiserem dividir empresas de tecnologia

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook — Foto: Reuters/Stephen Lam
O portal The Verge teve acesso a áudios exclusivos de uma reunião semanal entre o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, e funcionários da empresa.

O executivo fala sobre a preocupação de regulação das empresas de tecnologia, uma das principais pautas da candidata democrata ao governo dos Estados Unidos, Elizabeth Warren.

Ele também falou de concorrentes, da criptomoeda Libra e de interfaces neurais de computação. Essas conversas são parte de uma sessão semanal que Zuckerberg mantém com os funcionários da empresa.

Candidata democrata e regulação das empresas

Warren é atualmente senadora e está entre as principais concorrentes nas primárias do partido Democrata, que vão decidir quem será o candidato a desafiar o presidente Donald Trump nas eleições de 2020.

Ela tem uma proposta, chamada de "Break Up Big Tech", que prevê instaurar regulações sobre as empresas de tecnologia, que impeçam que elas sejam tão grandes como são atualmente. Segundo Warren, essas companhias têm muito poder em nossas economias, sociedade e democracia. Elas também seriam nocivas a competidores e usam informações privadas para lucro.

"Você tem alguém como Elizabeth Warren, que acha que a resposta correta é dividir as companhias. Se ela for eleita presidente, então eu aposto que nós teremos um desafio legal à frente, e eu aposto que nós venceremos o desafio legal. E isso ainda é ruim pra gente? Sim. Eu não quero entrar num processo jurídico enorme contra o nosso próprio governo. Essa não é a posição que você quer estar."

Usuários tem estado cada vez mais preocupados com a dimensão que essas empresas têm na privacidade. Elas tentam responder às demandas, mas esbarram no próprio modelo de negócio.

Twitter e investimento em segurança

Segundo o executivo, dividir essas empresas em acusações anti-truste, sejam Facebook, GoogleAmazon, não vai resolver o problema. "Isso não faz a interferência em eleições menos provável. Isso faz com que isso seja ainda mais provável, porque as empresas não se coordenar e trabalhar juntas".
Zuckerberg ainda usou o Twitter como exemplo, dizendo que a empresa, por ser menor do que as outras gigantes, teria dificuldades em resolver problemas de segurança em sua plataforma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário