Durante o velório, parentes e amigos se despediram do pecuarista em frente ao jazigo da família Vargas, onde o corpo foi sepultado
Getúlio foi encontrado morto por volta das 9h de segunda-feira (17), no apartamento onde morava, no bairro Moinhos de Vento, Zona Norte da capital gaúcha. De acordo com a delegada Roberta Bertoldo, ele se suicidou com um tiro na cabeça, deixando uma carta de despedida.
Trajetória
Nascido no Rio de Janeiro, Getúlio Dornelles Vargas foi morar no Rio Grande do Sul aos 13 anos de idade. Durante a vida adulta, administrou os negócios agropecuários da família.
O neto do ex-presidente foi filiado ao PDT, partido pelo qual concorreu a deputado estadual em 1986, no Rio Grande do Sul, mas não se elegeu.
Em 2012 voltou para a capital fluminense e chegou anunciar planos para entrar na disputa por uma vaga na Câmara de Vereadores, desta vez filiado ao PPS.
O pai de Getúlio, Manuel Sarmanho Vargas, conhecido como Maneco, se matou com um tiro no peito em 1997. Ele foi encontrado em sua fazenda na cidade gaúcha de Itaqui.
Ex-presidente Getúlio Vargas
O ex-presidente Getúlio Vargas governou o país em dois períodos. O primeiro período, de 15 anos ininterruptos, foi de 1930 até 1945. No segundo período, em que foi eleito por voto direto, governou por 3 anos e meio: de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se suicidou, com um tiro no peito, em seu quarto, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, então capital federal.
Sua doutrina e estilo político foram denominados de "getulismo" ou "varguismo".
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