As negociações envolvendo o meia Cañete e o Náutico evoluíram esta segunda-feira. Antes, a direção do Timbu havia declarado a intenção de contar com o jogador. Agora, o trato é real. Mais que isso: a confirmação está próxima. O gerente de futebol do clube, Carlos Kila, declarou que ainda não pode dar o acerto como concretizado. Mas que tudo está bem encaminhado.
- Está tudo se encaminhando para um bom desfecho. Só não posso dizer que está fechado porque nós esperamos uma documentação assinada pelo São Paulo e pelo jogador. Só aí então que nós assinamos. Não podemos dizer que está certo, porque depois pode dar para trás. Mas tudo está se acertando.
Basicamente, o que falta é a assinatura de contrato. As bases salariais estão ajustadas. Diferentemente do que aconteceu com as últimas contratações, essa não virá a custo zero. O Náutico pagará uma parte do salário de R$ 150 mil, mas a porcentagem não foi divulgada.
- É quando se costuma dizer no futebol: "faltam poucos detalhes". Na verdade, os detalhes são esses. São as assinaturas. Existe pendência em relação a cláusulas contratuais. Temos que ter todo o cuidado nesse sentido para que depois a situação não se reverta. O Náutico pagaria uma parte mínima do salário. Bem pequena em relação ao que Cañete ganha no São Paulo. Já desejávamos ele há um tempo e a oportunidade apareceu.
Cañete foi revelado pelo Boca Juniors, da Argentina, em 2010. Antes de se transferir para o São Paulo, em 2011, defendeu o Universidad Católica, do Chile. O meia foi contratado pelo clube do Morumbi por US$ 3 milhões (cerca de R$ 6,7 milhões na época).
O retrospecto recente de Cañete com a camisa do São Paulo é ruim. Ele, que sofreu com lesões nos últimos tempos, vinha treinando com a equipe do sub-20 no Centro de Treinamento, em Cotia, sem perspectivas de ser aproveitado entre os profissionais.
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