Origem
Criado para suceder o tradicional Ford Fairlane, o então Galaxie 500 era lançado em 1959 nos Estados Unidos, trazendo visual típico dos carros daquela década, com faróis acima da grade, para-brisa envolvente e aletas nos para-lamas.
Mas o estilo do sedã mudaria logo. Em 1960, ele recebia uma nova dianteira com faróis alinhados à grade. Os americanos tiveram acesso à uma gama de variações do modelo: Sedan, Sport Sedan, Coupé, Conversível, Pick-Up, Ranchero, Station-Wagon e até uma versão esticada chamada Ambulance.?
A mecânica era destaque com a ampla oferta do motores, começando pelo V6 3.6 litros e chegando às opções mais nervosas como o clássico V8 de 7.0 litros, que fez grande sucesso nas competições da NASCAR.
Apesar do sucesso, o visual estava datado para os anos 1960, e em 1965 o Galaxie passava pela primeira reestilização. Ganhava visual mais limpo e faróis duplos na vertical. Esta seria a aparência do modelo que viria para o Brasil.
O Ford Galaxie brasileiro
Mostrado no Salão do Automóvel de 1966, o Galaxie 500 chegava ao mercado nacional apenas na variação sedã quatro portas. Disponível à partir de 1967, o carro de luxo representava um marco para a Ford como o primeiro automóvel de luxo da montadora feito em solo brasileiro.
O Ford Galaxie 500 impressionava pelo tamanho de 5,4 metros de comprimento e 2 metros de largura. Além de imponente, o visual luxuoso e repleto de cromados (frisos, para-choques, calotas) conferiam ainda mais sofisticação.
Inicialmente, ele vinha equipado com motor V8 272 de 164 cv de potência e 33,3 kgfm de torque associado ao câmbio manual de três marchas com alavanca no painel. Pesando mais de 1.700 kg, o desempenho não surpreendia (aceleração de 0 a 100 km/h em 14,9 segundos e velocidade máxima de 140 km/h), mas o nível de conforto e silêncio a bordo era fantástico.
Por dentro, o acabamento em couro ou cetim, painel com escala horizontal, ventilação forçada (item raro na época), bancos dianteiros inteiriços e capacidade para transportar até 6 pessoas confortavelmente. O enorme porta-malas também abrigava o estepe, enquanto o tanque de combustível tinha capacidade para 76 litros.
Com a concorrência reduzida, o primeiro carro da Ford rapidamente ganhava fama no mercado e pouco a pouco trazia novidades e mais equipamentos até a chegada da versão “LTD”, ainda mais luxuosa. Trazia teto de vinil, grades e frisos exclusivos, apliques das portas e painel em jacarandá, apoio de braço no banco traseiro e ajuste interno dos retrovisores externos, ar-condicionado e direção hidráulica.
A nova versão de topo trazia ainda um motor um pouco mais forte: um 4.7 litros de 190 cv e torque máximo de 37 kgfm associado ao câmbio automático de três marchas (foi o primeiro carro nacional automático).
Criado para suceder o tradicional Ford Fairlane, o então Galaxie 500 era lançado em 1959 nos Estados Unidos, trazendo visual típico dos carros daquela década, com faróis acima da grade, para-brisa envolvente e aletas nos para-lamas.
Mas o estilo do sedã mudaria logo. Em 1960, ele recebia uma nova dianteira com faróis alinhados à grade. Os americanos tiveram acesso à uma gama de variações do modelo: Sedan, Sport Sedan, Coupé, Conversível, Pick-Up, Ranchero, Station-Wagon e até uma versão esticada chamada Ambulance.?
A mecânica era destaque com a ampla oferta do motores, começando pelo V6 3.6 litros e chegando às opções mais nervosas como o clássico V8 de 7.0 litros, que fez grande sucesso nas competições da NASCAR.
Apesar do sucesso, o visual estava datado para os anos 1960, e em 1965 o Galaxie passava pela primeira reestilização. Ganhava visual mais limpo e faróis duplos na vertical. Esta seria a aparência do modelo que viria para o Brasil.
O Ford Galaxie brasileiro
Mostrado no Salão do Automóvel de 1966, o Galaxie 500 chegava ao mercado nacional apenas na variação sedã quatro portas. Disponível à partir de 1967, o carro de luxo representava um marco para a Ford como o primeiro automóvel de luxo da montadora feito em solo brasileiro.
O Ford Galaxie 500 impressionava pelo tamanho de 5,4 metros de comprimento e 2 metros de largura. Além de imponente, o visual luxuoso e repleto de cromados (frisos, para-choques, calotas) conferiam ainda mais sofisticação.
Inicialmente, ele vinha equipado com motor V8 272 de 164 cv de potência e 33,3 kgfm de torque associado ao câmbio manual de três marchas com alavanca no painel. Pesando mais de 1.700 kg, o desempenho não surpreendia (aceleração de 0 a 100 km/h em 14,9 segundos e velocidade máxima de 140 km/h), mas o nível de conforto e silêncio a bordo era fantástico.
Por dentro, o acabamento em couro ou cetim, painel com escala horizontal, ventilação forçada (item raro na época), bancos dianteiros inteiriços e capacidade para transportar até 6 pessoas confortavelmente. O enorme porta-malas também abrigava o estepe, enquanto o tanque de combustível tinha capacidade para 76 litros.
Com a concorrência reduzida, o primeiro carro da Ford rapidamente ganhava fama no mercado e pouco a pouco trazia novidades e mais equipamentos até a chegada da versão “LTD”, ainda mais luxuosa. Trazia teto de vinil, grades e frisos exclusivos, apliques das portas e painel em jacarandá, apoio de braço no banco traseiro e ajuste interno dos retrovisores externos, ar-condicionado e direção hidráulica.
A nova versão de topo trazia ainda um motor um pouco mais forte: um 4.7 litros de 190 cv e torque máximo de 37 kgfm associado ao câmbio automático de três marchas (foi o primeiro carro nacional automático).
Nenhum comentário:
Postar um comentário