Grávida de três meses e meio e esperando o terceiro filho, Maria Eduarda diz que não conhecia as vítimas. "Nunca vi essas pessoas. Não tenho a menor ideia de quem eram ou o que faziam".
Maria Eduarda antecipou um álibi: "Minha família é de feirantes. Pelo que soube, esses crimes contra esses rapazes aconteceu na madrugada do sábado [2 de março] para o domingo [3 de março]. Como sempre faço nos dias que vamos à feira, acordei às 2h e já às 3h estava na feira. Eu trabalhei o dia todo. Se tivesse cometido os crimes, não teria como aguentar um dia de trabalho pesado", defendeu-se.
Em entrevista ao G1 no dia 16 passado, o chefe de investigações da Delegacia de Goianinha, Neto Galvão, disse que Maria Eduarda tem ligação com um traficante de drogas que atua na região de Espírito Santo. Ela confirma essa versão. "Meu marido é cunhado de um traficante. Esse criminoso vive tentando se aproximar da nossa família, mas nunca permitimos".
Segundo Maria Eduarda, os crimes foram atribuídos à ela por vingança. "A mulher desse traficante não gosta de mim porque não permito nenhuma aproximação. Mas tudo isso será esclarecido e vou provar que não tenho nada a ver com essa história", falou.
O juiz de Goianinha, José Armando Ponte Dias Júnior, expediu um mandado de prisão preventiva contra Maria Eduarda no dia 14 de março passado. Assim que ela se apresentar, será presa e levada para o Centro de Detenção Provisória feminino, na zona Norte de Natal
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