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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Após a sessão plenária deste 30 de outubro, ficou provado que a sociedade é vítima do próprio voto

Não há o que discutir, a sociedade é vítima do próprio voto… em alguns casos até mesmo refém.
Após a sessão plenária desta última terça-feira (30) de outubro de 2012, ficou provado esta conclusão sobre a Câmara Municipal de Santa Cruz.
E a reflexão do vereador Tiago Augusto, do PRB, foi um desabafo do mar de lama que ele mais oito vereadores navegam. Mas não vamos culpar apenas essa legislatura por este fato, isso é resultado de anos e anos de votos medíocres depositado em urnas, sejam elas analógicas ou eletrônicas.
A tecnologia não interfere na qualidade da incompetência popular em votar nos mais desprezíveis tipos de parlamentares que já pisaram no solo da “Casa do Povo”, e cabe perguntar: Casa de quem mesmo? Que povo?
Os vereadores de hoje, assim como a população, é produto de uma Era em que se votava por fatores não muito diferente dos atuais, mas ainda era mais drástico e danoso ao interesse público.
Na atual legislatura existem vereadores com qualidades mais admiráveis do que outras, mas ainda precisamos mais. Talvez a renovação feita em 2012 não tenha agradado aos olhos superficiais, diante do alto poder aquisitivo apontado para a legislatura, todavia não é possível julgar antes do tempo uma atuação que nem começou.
As renovações e alternâncias de poder são saudáveis, a releição é opcional, não é obrigatória para a população.
E retomando o desabafo do vereador Tiago, quando ele expôs que legislar é praticamente um ato de interesses, ele também não escondeu que isso é faz parte de todo o jogo e cultura política de Santa Cruz. Nos acostumamos com a quebra dos regimentos, com a falta de decoro parlamentar, com a ineficiência política das autoridades.
Os valores estão invertidos, apontar o dedo para o vereador e julgá-lo também é colocar nós mesmos contra a prova de um espelho, quando nos apontamos votando em uma urna eletrônica, que usamos o mesmo dedo (sujo ou não) para escolher nossos representantes.
Você pode até está satisfeito com seu voto, mas lembre que as eleições é produto do meio em que você vive. Vivemos em sociedade, não numa galáxia de mundos individualizados e incomunicáveis.
Hoje assisti a uma balança estática e imóvel, os pratos não tendem a acusar ou a defender. Tudo isso é produto do voto. E nos lembra a boa e velha frase: Cada povo tem o governo que merece.
Help me, please!

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