"Foi semana passada. Fomos para uma recife que nunca tínhamos mergulhado, descemos e vimos o que parecia ser uma figura humana, mas chegamos perto e vimos que era uma estátua de macaco", relata o professor Marcelo Soares, coordenador do Labomar.
Desde o dia 10 de julho último, equipes do órgão realizam expedições com assistência da operadora de mergulho Mar do Ceará. Até agora, foram realizados seis mergulhos entre 17 e 30 metros de profundidade. O objetivo é identificar e quantificar espécies no fundo do mar e aferir temperatura, oxigênio e salinidade através de coletas de água.
A estátua foi achada dentro d'água com uma corda presa na cintura. "Ninguém sabe quem fez, e ninguém sabe quem colocou lá e nem por qual motivo. Foi super curioso", avalia Marcelo Soares.
Espécies
Ainda de acordo com o professor, no mínimo, cerca de 200 espécies vivem na área do Parque Marinho. Porém, o número pode aumentar após o término do Plano de Manejo da unidade de conservação, cujo documento mostrará a situação dos animais, condição do ambiente, aspectos de poluição e ações de preservação.
“Estamos na fase crucial para diagnosticar a saúde dos animais e do ambiente para, então, podermos fazer intervenções. A gente tem se surpreendido muito com os resultados. Nos últimos mergulhos, encontramos espécies de tubarões, arraias, tartarugas e peixes. Essa diversidade de animais indica que o ambiente está saudável. Encontramos também corais grandes e isso é um indicador de saúde do local”, pondera.
O Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio está localizado a cerca de 18 quilômetros do Porto do Mucuripe, em Fortaleza.
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