A proposta prevê que todos os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes organizem e implantem postos fixos para descarte de materiais como pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e produtos eletrônicos. “O Brasil é número um em produção desse tipo de lixo na América Latina, mas ainda assim não tem uma política pública de descarte adequada. Temos pressa para isso mudar”, afirma.
O parlamentar ressalta que, com os avanços tecnológicos, produtos como celulares e computadores vêm sendo desvalorizados e trocados por novos, indo para o lixo comum e causando grande dano ao planeta. “O problema está nos perigosos componentes químicos presentes nesses materiais, que acabam contaminando a água do subsolo, o solo, a atmosfera, e consequentemente a saúde da população”.
Para Fábio Faria, o projeto vai além da criação de ecopontos: promove também a conscientização da sociedade. Segundo dados do Natal Reciclagem, só o Rio Grande do Norte produz 5 mil toneladas de lixo eletrônico por ano, mas só 0,5% deste total recebe a destinação correta. “Virando lei, os municípios maiores ficam obrigados a receber esses componentes, e o Poder Público a pressionar produtores e importadores a adotarem medidas práticas de gerenciamento dos resíduos, reduzindo assim os graves impactos ambientais”, finaliza.
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