"Existem etapas, momentos, é um ciclo. São três anos e pouco e isso é anormal, fora do padrão e foi de comum acordo a decisão. Mas ainda não terminou o trabalho", disse Tite, que pediu foco na partida de domingo contra o Vasco, no Pacaembu, e também para que qualquer homenagem só seja feita após a última rodada do Brasileirão.
"Eu quero trabalhar em busca da Libertadores. E não é porque sou bonzinho ou por marketing, mas porque é bom para o clube, para a torcida e para mim", analisou.
"Assim como em qualquer atividade, existem afinidades. Estou aberto como profissional e pessoal, se ele (próximo treinador) à vontade e entender que é interessante"
O treinador ainda brincou sobre a chance, mesmo que remota, de conquistar uma vaga na Libertadores de 2014 através do Campeonato Brasileiro.
"Brinquei com o presidente e com os jogadores, vai que a gente classifique para a Libertadores e eu me agarro naquele mastro e não saio de jeito nenhum", afirmou.
O treinador evitou se emocionar durante toda a entrevista coletiva, mas não segurou as lágrimas ao elencar as passagens mais importantes no clube. Segundo ele, o momento de maior emoção foi após a eliminação para o Boca Juniors nas oitavas de final da Libertadores deste ano.
"A maior todas foi depois do jogo contra o Boca. Foi um reconhecimento sem título. A maior na dimensão moral foi aquele reconhecimento, que o vencer não era a qualquer custo e que perdemos por algo escuso, porco, sujo", disse Tite, que também lembrou das conquistas do Campeonato Brasileiro de 2011 e do Mundial de 2013.
Tite encerra sua segunda passagem pelo time alvinegro após mais de três anos e com os títulos do Brasileirão de 2011, da Libertadores e do Mundial, conquistados em 2012, e do Paulistão e da Recopa desta temporada. Somando as duas passagens – a primeira entre 2004 e 2005 -, o treinador tem 268 jogos pelo clube, com 131 vitórias, 83 empates e 54 derrotas.
*Atualizado às 12h08
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