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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Samsung dá uma rasteira na Apple

Foi com enorme prazer que eu li ontem no Guardian que o Samsung tomou o lugar do iPhone no ranking dos telefones celulares mais vendidos. Depois de tantos anos de arrogância, a profecia se concretizou e a Apple enterrou a cabeça na areia com o rabinho entre as pernas.

O artigo informa que a demanda pelo Galaxy catapultou a gigante sul-coreana para a liderança na venda de celulares, pela primeira vez, o que significa que os lucros da empresa californiana cairam de U$4.6 bilhões, 1 ano atrás, para U$3.2 bilhões.

Supostamente, segundo o artigo, o diretor executivo da Apple, Tim Cook, estaria cogitando lançar um iPhone de baixo custo para recuperar a receita perdida. Até agora, a estratégia vinha sendo contar com as vendas dos modelos mais antigos (nos quais você não consegue mais baixar nem Orixá de candomblé) para as classes menos privilegiadas.

Que diferença Apple. E que decadência! Vocês devem estar achando que eu tenho raiva da Apple. Não é o caso. Eu sou fã número 1 do Machintosh e até um pouco mais de uma semana atrás, também tinha um iPhone (virei casaca mesmo. Passsei pro Galaxy 4s). Só que eu não consigo me esquecer da arrogância da Apple quando o iPhone foi lançado. Aqui em Londres, você fazia fila nas lojas que vendem telefones celulares, tinha que assinar contrato de 18 meses (cujo preço era mais alto do que as empresas praticavam até então), tinha que pagar uma fortuna pelo handset (mesmo comprometendo-se com um contrato caro e longo) e ainda ter que se submeter a uma verificação de crédito na loja antes de te darem um contrato para assinar, como se estivéssemos solicitando a compra da Mona Lisa. Eu me lembro bem da irritação que senti e de dito para o vendedor: ” Vingança é um prato que se come frio e a vingança dos clientes desse telefone aí vai ser o lançamento de outros telefones parecidos que vão acabar desbancando o iPhone”. O vendedor olhou para a minha cara como se eu tivesse acabado de dizer uma heresia, afinal, o mundo havia se apaixonado perdidamente pelo iPhone e as pessoas trocarem de marca ,até então, era algo impensável.

Então é por isso que eu não pude conter o meu contetamento quando li esse artigo do Guardian. Gosto muito de você Apple, mas toma essa na cara pra você aprender que fidelidade somente existe entre seres-humanos, nunca em relação a uma máquina.

felipebaudouin

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