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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Uso da pílula anticoncepcional é questionado por mulheres que temem riscos e querem ter o direito de escolha

Pílula anticoncepcional mudou de perfil: menos hormônio, mas ainda assim apresenta risco à saúde de algumas mulheres (Foto: Gabriela Sanda/Pixabay)
virou uma questão? Entre alguns grupos de mulheres é cada vez mais comum um relato ou uma história de quem decidiu abandonar a pílula anticoncepcional. Por outro lado, os médicos usam a literatura para dizer que os riscos são pequenos se comparados com os problemas que surgem de uma gravidez indesejada.

Em 1960, as pílulas anticoncepcionais passaram a ser industrializadas. Virou símbolo da liberdade sexual feminina, mas em 1961 já apresentou um primeiro diagnóstico de embolia pulmonar. Outros casos de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e infarto foram registrados nos anos seguintes. As evidências foram sendo juntadas e chegou-se à conclusão: o uso de anticoncepcionais hormonais combinados aumentam o risco de trombose.
De acordo com a ginecologista Cristina Guazzelli, a literatura associa esse risco ao estrogênio e há uma relação direta com a dose. A indústria precisou, então, se adequar e criar opções mais "suaves" dos comprimidos. Mais de meio século depois, a quantidade de hormônio caiu até 90% em algumas versões: a quantidade passou de 150 mg para 15 mg (ultrabaixa dosagem), 30 mg (baixa dosagem) e 35 mg (média dosagem).

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