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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Análise: São Paulo faz bom jogo com ideias de Ceni, coragem e pressão

campinho São Paulo x River Plate (Foto: Arte: GloboEsporte.com)
Duas frases devem servir de mantra para o São Paulo em seu salto da mediocridade à modernidade. A primeira é de seu próprio técnico, Rogério Ceni. Neste início de trabalho, ele se preocupa mais com desempenho do que resultado. A segunda é de Tite, o melhor do país e defensor ferrenho de que um coletivo forte tem o poder de aprimorar o lado individual.

Coletivamente, o São Paulo mostrou, no primeiro tempo do empate sem gols diante do River Plate – vitória por 8 a 7 na decisão por pênaltis – (veja melhores momentos acima), muitas ideias da nova comissão. Limitado pela condição física de início de ano e pelo pouco costume dos jogadores à tal filosofia, o time teve intensidade, compactação, combate agressivo sem a bola (na postura de atacar o desarme) e verticalidade.

São Paulo x River Plate Rogério Ceni Sidão (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

Individualmente, problemas de 2016 se repetiram: pênalti perdido, o sofrimento de Chavez para fazer gols e a imensidão de decisões erradas tomadas por Luiz Araújo comprometeram a atuação. Mas se as frases de Rogério Ceni e Tite guiarem o elenco, é possível acreditar que o elogiável desempenho coletivo pode melhorar esses jogadores.

Ao contrário do que se anunciara, nada de 3-4-3. O São Paulo começou o jogo no 4-3-3: Maicon e Breno na zaga, Rodrigo Caio como volante, alinhado aos laterais Bruno e Buffarini, e atrás de Thiago Mendes e Cueva. Sem a bola, a marcação formava um 4-1-4-1, com os atacantes Wellington Nem e Luiz Araújo compondo a linha de meio-campo.

Por que o São Paulo teve tantas chances de gol no primeiro tempo?

Pela postura sem a bola. Bruno, Thiago Mendes, Maicon, Buffarini e Rodrigo Caio foram os melhores nesse quesito, mas o time inteiro entendeu que deveria ser agressivo na recuperação da bola. No vídeo abaixo, Thiago Mendes poderia apenas cercar para evitar o cruzamento, mas atacou o adversário, roubou a bola e criou o contra-ataque que Chavez, impedido, desperdiçaria 12 segundos depois – o tempo entre a roubada e a finalização é um indicador importante

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