Ele usou a experiência na área mecânica com os estudos do filho e conhecidos para montar o projeto em casa há seis meses. "Existem pesquisas que mostram uma economia extraordinária com o uso da água porque é um processo infinitamente mais barato", compara.
Cerca de R$ 6 mil já foram investidos no protótipo (entre testes e adaptações), que usa materiais simples como tubos de PVC, mangueiras de plástico, bateria automotiva e um reservatório de água usado em carros.
Azevedo explica que a moto utiliza um processo já conhecido no mundo da química e que vem sendo estudado há anos por cientistas. Após quebrar a molécula de água, em um processo conhecido como eletrólise, o motor da moto utiliza a combustão do hidrogênio para funcionar.
Um aditivo é colocado na água para aumentar a capacidade de transmissão de energia elétrica e ajudar na quebra das moléculas. O funcionário público explica que o gás então é levado até o carburador da moto, única adaptação realizada no veículo.
O processo só é possível porque, separado do oxigênio presente na água (H²O), o hidrogênio tem maior poder de combustão do que, por exemplo, a gasolina. Em um rápido teste usando o gás dos combustíveis presos em bolhas de sabão é possível ver a diferença nas explosões (veja no vídeo).
Nenhum comentário:
Postar um comentário